Sedentarismo como Obstáculo à Cura - Benefícios da Atividade Física Regular na Prevenção, Reabilitação e Tratamento das Doenças Em diversos parágrafos do Organon da arte de curar, Samuel Hahnemann incentiva aspectos atuais das práticas de “promoção à saúde”, colocando-se como um verdadeiro “conservador da saúde” ao exortar o médico a “conhecer os fatores que perturbam a saúde” e “afastar os fatores que provocam e sustentam a doença” nos seus pacientes: “Ao mesmo tempo, ele [o médico] é um conservador da saúde se conhecer os fatores que a perturbam e que provocam e sustentam a doença, e souber afastá-los das pessoas sadias.” (Organon, §4) Dentre esses fatores, o “modo de vida e de alimentação” e o “sedentarismo” são considerados por Hahnemann como “obstáculos à cura” que devem ser removidos para “facilitar o tratamento” e minimizar as “influências nocivas e outros erros no regime de vida causadores de doenças”: “A seguir, devem ser levados em consideração a idade do doente, seu modo de vida e de alimentação, sua situação doméstica, suas relações sociais etc., a fim de verificar se esses elementos contribuíram para aumentar seu mal ou até que ponto poderão favorecer ou dificultar o tratamento [...].” (Organon, §208) “Daí, a tão grande necessidade de uma cuidadosa eliminação de tais obstáculos à cura, no caso de doentes crônicos, pois sua doença foi, geralmente, agravada por tais influências nocivas e outros erros no regime de vida causadores de doenças que, frequentemente, passam despercebidos. (...vida sedentária em recintos fechados ou mera movimentação passiva...)”. (Organon, §260) “O regime de vida mais apropriado, durante o uso de medicamentos em doenças crônicas, baseia-se na remoção de tais obstáculos ao restabelecimento e, eventualmente, quando necessário, acrescentando-se o inverso: distração inofensiva à mente e ao psiquismo, exercício ativo ao ar livre sob quase todas as condições climáticas (passeios diários, pequenas atividades manuais), alimentos e bebidas adequados, nutritivos e desprovidos de ação medicamentosa, etc.”. (Organon, §261) Fundamentando o brilhantismo do fundador da Homeopatia, estudos recentes evidenciam suas sábias recomendações, trazendo ao “verdadeiro artista da cura” os subsídios para incentivar seus pacientes nas práticas de vida saudáveis, incrementando as respostas ao tratamento homeopático. Estudo de coorte prospectiva (20.000 homens e mulheres de 20 a 93 anos, entre 1976-2003) comparou os dados de 1.116 homens e 762 mulheres que costumavam praticar corrida com os dados dos demais indivíduos que não costumavam correr, chegando às seguintes conclusões: “Correr de 1 a 2,5 horas por semana reduz chances de morte (doenças coronárias, AVC, doenças respiratórias e câncer) em até 44% em homens e em mulheres, além de aumentar em 6,2 e 5,6 anos a expectativa de vida dos sexos masculino e feminino, respectivamente. O benefício é maior quando a atividade é feita com essa frequência e em ritmo leve a moderado”. - Schnohr P, Lange P, Scharling H, Jensen JS. Long-term physical activity in leisure time and mortality from coronary heart disease, stroke, respiratory diseases, and cancer. The Copenhagen City Heart Study. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006; 13(2): 173-179. Disponível em Estudo multicêntrico realizado nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Noruega, que acompanhou milhares de indivíduos por décadas, mostrou que a falta de atividade física pode ser considerada uma pandemia e é tão grave que diminui a expectativa de vida da mesma forma que o tabagismo e a obesidade. Está no sedentarismo a causa para 10% das doenças não transmissíveis, como diabetes, câncer e problemas cardíacos. Assim sendo, baixos índices de atividades físicas entre a população de um país são melhores indicadores de mortalidade do que problemas como obesidade ou hipertensão, os níveis de exercícios devem ser considerados como um sinal vital, e o hábito precisa ser mais frequentemente aconselhado aos pacientes pelos profissionais de saúde. Os autores estimam que se a inatividade diminuir em 10% ou 25%, mais de 533.000 e 1.3 milhões de mortes, respectivamente, poderiam ser evitadas todos os anos. - Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, et al. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012; 380(9838): 219-229. Disponível em Alto índice de massa corporal (IMC) predispõe a vários tipos de câncer e o objetivo deste estudo foi investigar as ligações entre o IMC e os 22 tipos de câncer mais comuns. 5,24 milhões de indivíduos foram incluídos neste estudo, com 166955 cânceres de interesse desenvolvidos. IMC associou-se com 17 dos 22 tipos de câncer estudados, com efeitos variados substancialmente pela localização do câncer. Cada aumento de 5 kg/m2 de IMC, aproximadamente, foi diretamente associado com cânceres de útero, vesícula biliar, rim, colo do útero, tireóide e leucemia. IMC também apresentou associação positiva com câncer de fígado, cólon, ovário e mama na pós-menopausa, com variações individuais. Concluiu-se que a causalidade, 41% do câncer de útero e 10% ou mais dos cânceres de cólon, rim, fígado e vesícula biliar poderia ser atribuída ao excesso de peso. Estimou-se que um aumento na população de 1 kg/m2 de IMC resultaria, apenas no Reino Unido, em 3790 pacientes adicionais/ano desenvolvendo um dos dez cânceres positivamente relacionados ao IMC. Neste estudo, concluiu-se que o aumento do IMC (sobrepeso, obesidade) está associado com o risco de câncer, com efeitos significativos na população. A heterogeneidade nos efeitos sugere que diferentes mecanismos estão associados com os diferentes tipos de câncer em diferentes subgrupos de pacientes. - Bhaskaran K, et al. Body-mass index and risk of 22 specific cancers: a population-based cohort study of 5·24 million UK adults. Lancet, 2014; 384(9945): 755-765. Disponível em Priorizando o condicionamento físico perante a obesidade, fator de risco consagrado, estudo publicado no European Heart Journal evidencia que a atividade física regular protege indivíduos obesos de desenvolverem diversas doenças crônicas. Essa pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico. Após um acompanhamento por cerca de 14 anos, os pesquisadores perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses gordos 'em forma' ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis. - Francisco B. Ortega, Duck-chul Lee, Peter T. Katzmarzyk, et al. The intriguing metabolically healthy but obese phenotype: cardiovascular prognosis and role of fitness. European Heart Journal. 2012. Disponível em Com resultados análogos ao estudo anterior, pesquisa recente demonstrou que a aptidão cardiovascular em homens na meia idade pode predizer o risco futuro de câncer: 'os resultados de um amplo estudo prospectivo de 20 anos indicam que um alto nível de aptidão cardiovascular em homens na meia idade reduz os riscos de desenvolver e morrer de câncer de pulmão e colorretal, dois dos cânceres mais comuns na população masculina. A performance cardiovascular também reduz o risco de morrer de câncer de próstata, apesar de não estar associada ao desenvolvimento da doença'. Disponível em Metanálise evidencia que a atividade física regular apresenta benefícios semelhantes aos tratamentos convencionais por drogas na mortalidade e na prevenção secundária de doença coronariana, na reabilitação após acidente vascular cerebral, no tratamento da insuficiência cardíaca e na prevenção da diabetes. - Naci H, loannidis JPA. Comparative effectiveness of exercise and drug interventions on mortality outcomes: metaepidemiological study. BMJ. 2013; 347: f5577. Disponível em Diversos estudos têm demonstrado os efeitos neuroprotetores cerebrais da atividade física (aeróbica), minimizando o declínio cognitivo e o risco do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas (demências). Meta-análise de estudos prospectivos evidenciou um risco significativamente reduzido de demência estava associada ao exercício na meia-idade; da mesma forma, o exercício na meia-idade reduziu significativamente riscos posteriores de transtorno cognitivo leve em vários estudos. Entre os pacientes com demência ou transtorno cognitivo leve, ensaios controlados randomizados (ECR) evidenciaram melhora cognitiva após 6 a 12 meses de exercício, em comparação com controles sedentários. Meta-análises de ECRs de exercícios aeróbios em adultos saudáveis também foram associados com melhoras significativas nas pontuações cognitivas. Um ano de exercício aeróbio em um grande ECR de idosos foi associado com volumes hipocampais significativamente maiores e melhor memória espacial; outro ECR em idosos evidenciou a atenuação da perda do volume de massa cinzenta idade-relacionada com exercício aeróbio. Estudos transversais também demonstraram volumes significativamente maiores de massa hipocampal ou cinza entre os idosos fisicamente aptos, em comparação com idosos inaptos. Redes cognitivas do cérebro estudadas com ressonância nuclear magnética funcional mostraram melhora da conectividade após 6 a 12 meses de exercício. Estudos em animais indicaram que o exercício facilita a neuroplasticidade através de uma variedade de mecanismos biológicos, com melhoria nos resultados da aprendizagem. Indução de fatores neurotróficos cerebrais pelo exercício foi confirmada em vários estudos em animais, com evidências indiretas para este processo em seres humanos. - Ahlskog JE, Geda YE, Graff-Radford NR, Petersen RC. Physical exercise as a preventive or disease-modifying treatment of dementia and brain aging. Mayo Clin Proc. 2011; 86(9): 876–884. Disponível em - Lautenschlager NT, Cox K, Cyarto EV. The influence of exercise on brain aging and dementia. Biochim Biophys Acta. 2012; 1822(3): 474-481. Disponível em Em relação aos distúrbios psíquiátricos, o exercício físico regular tem sido proposto como uma terapia complementar que pode ajudar a melhorar os sintomas residuais da depressão e prevenir recaídas. - Rimer J, Dwan K, Lawlor DA, et al. Exercise for depression. Cochrane Database Syst Rev. 2012; 7: CD004366. Disponível em - Blake H. Physical activity and exercise in the treatment of depression. Front Psychiatry. 2012; 3:106. Disponível em Na ansiedade (stress), a atividade física tem o mesmo papel, existindo evidências que o exercício voluntário atua na 'regulação epigenética' responsável pela manifestação do distúrbio. - Pan-Vazquez A, Rye N, Ameri M, McSparron B, et al. Impact of voluntary exercise and housing conditions on hippocampal glucocorticoid receptor, miR-124 and anxiety. Mol Brain. 2015; 8: 40. Disponível em Recente revisão, baseada em evidências, sugere a prescrição de exercícios como medicamento para o tratamento de 26 diferentes doenças: doenças psiquiátricas (depressão, ansiedade, stress, esquizofrenia); doenças neurológicas (demência, doença de Parkinson, esclerose múltipla); doenças metabólicas (obesidade, dislipidemia, síndrome metabólica, síndrome do ovário policístico, diabetes tipo 2, diabetes tipo 1); doenças cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana, insuficiência cardíaca, apoplexia cerebral e claudicação intermitente); doenças pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, fibrose cística); perturbações músculo-esqueléticas (osteoartrite, osteoporose, dor nas costas, artrite reumatóide); e câncer. - Pedersen BK, Saltin B. Exercise as medicine - evidence for prescribing exercise as therapy in 26 different chronic diseases. Scand J Med Sci Sports. 2015; 25 Suppl 3: 1-72. Disponível em Outra ampla revisão, que avaliou 1,44 milhões de participantes e 186.932 pacientes portadores de cânceres, evidenciou que a atividade física moderada foi capaz de diminuir o risco de ocorrência de 13 tipos de câncer: adenocarcinoma esofágico, fígado, pulmão, rim, cárdia, endometrial, leucemia mielóide, mieloma, cólon, cabeça e pescoço, retal, bexiga e de mama. Associações foram geralmente similares entre os indivíduos com sobrepeso/obesidade e com peso normal. - Moore SC, Lee IM, Weiderpass E, Campbell PT, Sampson JN, Kitahara CM, et al. Association of Leisure-Time Physical Activity With Risk of 26 Types of Cancer in 1.44 Million Adults. JAMA Intern Med. 2016 May 16. Disponível em Apesar das enormes evidências que indicam a associação direta entre o consumo de álcool e o risco de mortalidade por câncer, estudo prospectivo utilizando oito bancos de dados britânicos e que pesquisou 36.370 indivíduos mostrou que associação entre risco de mortalidade e ingestão de álcool foi atenuada (todas as causas) ou quase anulada (câncer) entre os indivíduos que praticavam atividade física regular. - Perreault K , Bauman A, Johnson N, Britton A, Rangul V, Stamatakis E. Does physical activity moderate the association between alcohol drinking and all-cause, cancer andcardiovascular diseases mortality? A pooled analysis of eight British population cohorts. Br J Sports Med. 2016 Aug 31. pii: bjsports-2016-096194. doi: 10.1136/bjsports-2016-096194. Disponível em Atualizando estas evidências, inúmeros estudos recentes reiteram que a atividade física regular é um fator de prevenção (reabilitação/tratamento) para diversas doenças: Doenças não transmissíveis (diabetes, problemas cardiovasculares e câncer) - Ding D, Rogers K, van der Ploeg H, Stamatakis E, Bauman AE. Traditional and Emerging Lifestyle Risk Behaviors and All-Cause Mortality in Middle-Aged and Older Adults: Evidence from a Large Population-Based Australian Cohort. PLoS Med. 2015 Dec 8;12(12):e1001917. Disponível em - de Rezende LF, Rabacow FM, Viscondi JY, Luiz Odo C, Matsudo VK, Lee IM. Effect of physical inactivity on major noncommunicable diseases and life expectancy in Brazil. J Phys Act Health. 2015; 12(3): 299-306. Disponível em - Bielemann RM, Silva BG, Coll Cde V, Xavier MO, Silva SG. Burden of physical inactivity and hospitalization costs due to chronic diseases. Rev Saude Publica. 2015; 49: 1-8. Disponível em - Bouchard C, Blair SN, Katzmarzyk PT. 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