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Antidepressivos, suicídio e efeito rebote: evidências da similitude? - Homeopathy 

Antidepressivos, suicídio e efeito rebote: evidências da similitude? - Homeopathy

Teixeira MZ. Antidepressants, suicidality and rebound effect: evidence of similitude? Homeopathy 2009; 98(2): 114-121.

Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19358965

 

Resumo

Samuel Hahnemann observou que tratamentos paliativos para os sintomas de doenças crônicas, após uma melhora inicial, provocavam sintomas semelhantes, mas mais fortes do que esses mesmos sintomas suprimidos inicialmente. Ele considerou isso como uma conseqüência da reação vital do organismo: uma automática e instintiva capacidade de voltar à condição inicial de saúde, alterada pelos medicamentos. Usando esta reação homeostática do organismo como tratamento, Hahnemann propôs o tratamento pela semelhança, administrando aos pacientes medicamentos capazes de provocar, em indivíduos saudáveis, sintomas semelhantes à doença natural. Com base em observações experimentais, ele propôs que a ação primária da droga era seguida pela ação secundária do organismo, inaugurando a farmacologia homeopática, e alertando para as consequências prejudiciais que os medicamentos paliativos poderiam causar em indivíduos sensíveis. Tais eventos iatrogênicos podem ser observadas na medicina contemporânea, após a retirada dos medicamentos enantiopáticos modernos, de acordo com o estudo do efeito rebote ou reação paradoxal do organismo. Esse trabalho analisa os estudos recentes que descrevem pensamentos e atitudes suicidas após a suspensão ou interrupção dos antidepressivos de segunda geração, de acordo com a hipótese da reação paradoxal do organismo. Efeito rebote, incluindo pensamentos e atitudes suicidas, podem ocorrer após a suspensão ou interrupção do uso de medicamentos antidepressivos. Eles são relativamente raros, mas com intensidade maior do que a ação primária destas drogas. A probabilidade desses efeitos é influenciada por fatores idiossincrásicos do paciente e fatores dos medicamentos, incluindo sua meia-vida.

 

Abstract

Samuel Hahnemann noticed that palliative treatments for the symptoms of chronic diseases, after an initial improvement, provoked symptoms similar but stronger symptoms to those initially suppressed. He regarded this as a consequence of the vital reaction of the organism: an automatic and instinctive capacity to return to the initial health condition altered by medicines. Using this homeostatic conception of the organism as a treatment rationale, Hahnemann proposed the therapy of similarity, administering to the patients medicines capable of causing, in healthy individuals, similar symptoms to the natural disease. Based on experimental observations, he proposed that the primary action of the drug was followed by the secondary and opposite action of the organism, inaugurating homeopathic pharmacology, and alerting to the harmful consequences of palliative medicines in susceptible individuals. Such iatrogenic events can be observed in contemporary medicine, after the withdrawal of modern enantiopathic medicines, according to the study of the rebound effect or paradoxical reaction of the organism. This study reviews the recent studies which describe suicidality after the suspension or discontinuation of second generation antidepressants according to the hypothesis of the paradoxical reaction of the organism. Rebound and withdrawal effects, including suicidality occur with antidepressant drugs. They are relatively rare but more intense than the primary action of the drug. The probability of such effects is influenced by patient factors including age and diagnosis, and drug factors including half-life.

 



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