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Tratamento homeopático da endometriose com estrogênio dinamizado: ensaio placebo-controlado - EJOG 

Tratamento homeopático da endometriose com estrogênio dinamizado: ensaio randomizado, duplo-cego e placebo-controlado - European Journal of Obstetrics & Gynecology (EJOG)

Teixeira MZ, Podgaec S, Baracat EC. Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain: a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2017; 211: 48–55.

Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28187404 / https://www.ejog.org/article/S0301-2115(17)30060-X/fulltext / Endometriosis NewsContemporary OB/GYN

 

Resumo

Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do estrogênio dinamizado em comparação com placebo no tratamento homeopático da dor pélvica associada a endometriose (DPAE). Desenho do estudo: O presente estudo é ensaio randomizado, duplo-cego e placebo-controlado de 24 semanas que incluiu 50 mulheres com idades entre 18-45 anos de idade, diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda baseado em imagens de ressonância magnética ou ultra-som transvaginal com preparo intestinal e escore ≥ 5 na escala analógica visual (VAS: faixa de 0 a 10) para dor pélvica associada à endometriose. Estrogênio dinamizado (12cH, 18cH e 24cH) ou placebo foi administrado duas vezes ao dia por via oral. A medida de desfecho primário foi a mudança na gravidade da DPAE, com escore global e parcial (VAS) entre as semanas 0-24, determinado pela diferença entre a pontuação média de cinco modalidades de dor pélvica crônica (dismenorreia, dispareunia profunda, dor pélvica não-cíclica, dor intestinal cíclica e/ou dor urinária cíclica). Os desfechos secundários foram a diferença no escore médio para qualidade de vida (SF-36), sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck, IAB) e sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck, IDB). Resultados: O escore global da DPAE (VAS: faixa de 0 a 50) diminuiu 12.82 (P < 0,001) no grupo tratado com o estrogênio dinamizado entre as semanas 0-24. O grupo que usou estrogênio dinamizado também exibiu redução no escore parcial (VAS: faixa de 0 a 10) em três modalidades DPAE: dismenorreia (3,28; P < 0,001), dor pélvica não-cíclica (2.71; P = 0,009) e dor intestinal cíclica (3,40; P < 0,001). O grupo placebo não apresentou quaisquer alterações significativas nos escores globais ou parciais da DPAE. Além disso, o grupo do estrogênio dinamizado mostrou melhora significativa em três dos oito domínios do SF-36 (dor corporal, vitalidade e saúde mental) e nos sintomas de depressão (BDI). O grupo placebo não mostrou qualquer melhoria significativa nestes desfechos. Estes resultados demonstraram a superioridade do estrogênio dinamizado perante o placebo. Alguns efeitos adversos foram associados com o estrogênio dinamizado. Conclusões: O estrogênio dinamizado (12cH, 18cH e 24cH) na dose de 3 gotas duas vezes ao dia durante 24 semanas foi significativamente mais eficaz que o placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386

 

Abstract

Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Trial registration: ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386

 

Estudos associados

Teixeira MZ, Podgaec S, Baracat EC. Protocol of randomized controlled trial of potentized estrogen in homeopathic treatment of chronic pelvic pain associated with endometriosis. Homoeopathy 2016; 105(3): 240-249.

Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27473545 / http://www.homeopathyjournal.net/article/S1475-4916(16)00019-9/abstract / ResearchGate 

 

Teixeira MZ, Podgaec S, Baracat EC. Reply to “Letter to the Editor” by Moran et al. “Comment on ‘Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis associated pelvic pain: A 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study’”. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2017; 214: 195-7.

Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301211517302221 / ResearchGate

 



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